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Masmorracast # 14 - Cinema e Literatura



Nesta edição do Masmorracast,Angélica Hellish,Marcos Noriega,Daniel Ruiz e Ock Tock do podcast Máquina do Tempo,falam de alguns livros que foram importantes em suas vidas,e alguns livros que gostaríamos que fossem parar na telona.
Download do podcast clique aqui


Para ouvir aqui no Blog,clique no player abaixo:

Da página para a tela:

No final do século XIX, a atividade de registrar a vida humana com uma câmera de cinema era essencialmente contemplativa.
O cineasta (um misto de cientista, artista e mago) posicionava seu aparelho mágico diante, por exemplo, dos portões de uma estação ferroviária e capturava os movimentos da multidão que acabara de sair do trem e se dirigia para a rua; ainda não tínhamos a banda sonora para eternizar as conversas daqueles cidadãos de fim de século que interpretavam a si mesmos nos primeiros filmes.
Quase paralelamente ao surgimento do cinema documental, surgiu a idéia de usar a película para narrar enredos fantasiosos; a imaginação, a literatura e as apresentações teatrais forneciam temas para as primeiras obras totalmente ficcionais do cinema.
As trucagens e a linguagem narrativa começaram um rápido desenvolvimento. O primeiro filme de ficção científica, Viagem à Lua, foi inspirado em um livro de Júlio Verne. Um dos primeiros filmes de terror, Frankenstein, dos Estúdios Edison, era adaptação de uma peça de teatro inspirada no livro de Mary Shelley.
Nos anos vinte do século passado, quando o cinema de ficção já estava devidamente estabelecido como produto de entretenimento, vários fimes importantes possuíam roteiros adaptados de clássicos do romance, da novela ou da dramaturgia. As obras eram bastante simplificadas e, quase sempre, o número de personagens era reduzido; não devemos esquecer que ainda estávamos na época do cinema mudo, as estórias precisavam ser contadas de forma basicamente visual. Ao longo da trajetória do cinema no século vinte, a evolução tecnológica trouxe o som, a cor e um novo repertório de técnicas dramáticas e narrativas, as adaptações de obras literárias ganharam mais profundidade com a chegada da palavra falada ao cinema.
Shakespeare, Homero, Charles Dickens, Richard Matheson, Sade, Victor Hugo, Stephen King, Franz Kafka, Joseph Conrad, Thomas Mann, Michael Crichton...É interminável a lista de grandes escritores que forneceram o material para filmes cultuados pelo público e a crítica.
Nos dias de hoje, o sucesso de vendas de um livro abre quase automaticamente o caminho para uma versão em película ou,quem sabe,em vídeo digital .

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Para emails e mensagens de voz: contato.cinemasmorra@gmail.com







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Autor:Admin
Paranaense nascido nos anos 70, Eliazer Raizel � fundador do Templates para Blogger e residente em Londres - Inglaterra. Tamb�m � professor de Teologia pela Universidade JWBible College em Londres, Agente de Viagens e no tempo que sobra durante as muitas atividades � Blogueiro

3 comentários:

  1. Durante minha participação no podcast Cinema e Literatura, foi feita uma pergunta aos participantes: Qual livro você leu que gostaria que vê-lo na telona. Na ocasião não me veio nenhum a mente, até porque a maioria dos livros que li, já viraram filmes. Então, lembrei-me de um. E resolvi comentá-lo aqui. Trata-se de A Fundação (Trilogia) - de Isaac Asimov, lançado em 1942. Trata-se de um clássico da ficção cientifica inspirado no A História do Declínio e Queda do Império Romano (Edward Gibbon, 1776-1778). Asimov narra a história do futuro da humanidade, agora conhecedora de todas as fronteiras do espaço e sob o comando do Império Galáctico. Hari Seldon prevê a queda do Império baseado em conhecimento psico-histórico. Psico-história é uma teoria do conhecimento capaz de prever o comportamento da humanidade, trazendo a ideia do desenvolvimento cíclico e previsibilidade da humanidade.
    A Trilogia da Fundação foi vencedora, em 1966, do prêmio Hugo de melhor série de fantasia e ficção científica de todos os tempos, desbancando O Senhor dos Anéis. É um excelente livro, leitura recomendadíssima.

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  2. Primeiramente, muito boa a participação do Ock Tock, de um dos podcasts que eu mais gosto. O número de livros que viraram filmes é muito maior do que eu imaginava, uma vez um amigo me disse que não gosta muito de filmes, porque todos são baseados em livros que ele adora, porém isso não é verdade. Valeu!!!

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  3. Toh adorando ouvir, e se não fosse por vcs, naum ia assistir o caçador, que filmaço coreano, realmente naum dava nada pra esse filme, e cada critica, vcs realmente entende d cinema cult.

    abrçss

    by Rafa Japa

    ResponderExcluir

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Traduzido por: © Templates para Blogger Gaming