Miller´s Crossing - O filme rejeitado dos Coen
Não sou muito fã dos Irmãos Coen, tanto que consigo citar de cabeça apenas uns três filmes deles. Recentemente me deparei com "Miller´s Crossing", o filme de máfia dos Coen. Como a temática é interessante resolvi assistí-lo em sábado daqueles em que você acorda mais tarde que o costume.
Temos ali Gabriel Byrne no papel de anti-herói, é um capanga sagaz do chefão irlandes Albert Finney, eles dominam todo o submundo, lutas ilegais e a venda de bebidas na época da lei seca. Acontece que um capo italiano está em ascenção e começa a fazer oposição ao chefe atual.
A outra trama gira em torno de um triângulo amoroso entre os personagens de Byrne, Finey e Marcia Gay Harden, essa ameaça sim é que pode trazer o império de poder ao chão.
Ainda vemos no filme John Turturro, como irmão da personagem de Harden, um pilantra covarde, e ainda de quebra vemos Steve Buscemi, de BoardWalk Empire, como um figurão que também está envolvido com a máfia.
As duas tramas passam a se entrelaçar, culminando sempre em execuções na estrada que dá nome ao filme!
Vale muito a pena conferir o filme, se você está acompanhando a tão comentada BoardWalk Empire, confira o mais rápido que puder, como sempre no Brasil, o nome perde totalmente a a fidelidade ao original, aqui saiu com o nome de Ajuste Final, mas não se deixe enganar pelo nome de filme clichê. Ele ainda tem muitas cenas de ação, como a sequência do tiroteio dentro da casa de Finey, e as muitas reviravoltas no roteiro.
A assinatura de tom de comédia, típica dos Coen, fica por conta do desaparecimento da peruca de um corpo abandonado em um beco.
A outra trama gira em torno de um triângulo amoroso entre os personagens de Byrne, Finey e Marcia Gay Harden, essa ameaça sim é que pode trazer o império de poder ao chão.
Ainda vemos no filme John Turturro, como irmão da personagem de Harden, um pilantra covarde, e ainda de quebra vemos Steve Buscemi, de BoardWalk Empire, como um figurão que também está envolvido com a máfia.
As duas tramas passam a se entrelaçar, culminando sempre em execuções na estrada que dá nome ao filme!
Vale muito a pena conferir o filme, se você está acompanhando a tão comentada BoardWalk Empire, confira o mais rápido que puder, como sempre no Brasil, o nome perde totalmente a a fidelidade ao original, aqui saiu com o nome de Ajuste Final, mas não se deixe enganar pelo nome de filme clichê. Ele ainda tem muitas cenas de ação, como a sequência do tiroteio dentro da casa de Finey, e as muitas reviravoltas no roteiro.
A assinatura de tom de comédia, típica dos Coen, fica por conta do desaparecimento da peruca de um corpo abandonado em um beco.
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ResponderExcluirHm, deixa eu ver... Primeiro devo dizer que assisti ao filme depois que vi o post aqui no blog. Não me lembro se já assisti a algum outro filme dos irmãos Coen além de No Coutry for Old Men, então não dá pra dizer se esse filme é fom ou ruim dentro da obra deles.
Tenho que dizer que quando vi NCfOM, achei que faltava alguma coisa no filme. Talvez por ele não ser o tipo de filme que se encaixe 100% nos padrões hollywoodianos e por isso mesmo não ter aquelas cenas feitas apenas para causar empatia no espectador. Assistindo Miller's Crossing eu senti a mesma coisa, como se faltasse algo no filme. Mas no fim, acabei gostando. Não me empolgou de início, talvez porque não exista aquele clima pronto para retratar os mafiosos como acima dos homens comuns. Por mais que os personagens sejam os chefões do crime, enquanto assisto ao filme não consigo ver nenhum deles como um "Godfather", eles parecem apenas pessoas.
Não sei se estou fazendo uma análise equivocada do filme, pois acabo de assistí-lo agora, então está tudo muito fresco ainda. Provavelmente eu preciso de um pouco mais de tempo até as idéias se ajeitarem melhor e certamente preciso aprender um pouco sobre os irmãos Coen para entender melhor sua estética, pois acredito que a arte, para ser avaliada enquanto objeto artístico, deve ser considerada dentro de sua proposta e sem conhecer a estética deles não é possível uma análise mais profunda.
Uma coisa me chamou atenção no filme, e foi o humor. Não apenas a cena da peruca, mas os vários socos no cara que o Tom levou foram muito divertidos, não do tipo que causa riso. E todas as vezes que a personagem de Marcia Gay Harden dizem ao Tom para que ele morra também são divertidíssimas. Outra coisa que me chamou a atenção foram algumas cenas de ação, especialmente o ataque à casa do Leo, em que ele mata dois e ainda pula pela janela e sai atirando no carro; ele parecia o exterminador, hehe. Foi muito divertido aquilo.
E devo dizer ainda que o filme tem uns diálogos muito bons. Talvez eu tenha achado que às vezes ele é muito parado ou o enquadramento (ou montagem) não é daqueles que tentam vender uma idéia/sentimento pronto(a), mas deixar que o espectador a construa em sua mente (não sei se tô viajando agora. Queria saber mais sobre cinema para me expressar melhor).
Sei que assistir a este filme me lembrou de algo que eu pretendo fazer qualquer dia desses, que é rever NCfOM, para ver se some a impressão "ruim" que eu tive da primeira vez que o vi. Talvez a impressão tenha sido pelo fato do filme ter um final (pelo que me lembro) anti-clímax.
De qualquer forma, valeu a experiência e valeu a indicação. Já baixei outro filme que vocês indicaram: O Homem que era o Super-Homem, mas não sei ainda quando irei vê-lo, mas quando o fizer volto aqui para comentar.
Abraços-zumbi!
Puxa! Agora que vi esse comentário aqui!
ResponderExcluirDesculpe a minha demora em respondê-lo.
Tb senti que faltou alguma coisa qdo vi Onde os Fracos não tem vez... e definitavamente preciso revê-lo, acredito que agora poderei ver melhor aquele filme!